6 de novembro de 2010

Poema sem título - versão I

uma chuva fina
banhou a tarde de melancolia
adentrou a noite
e talvez amanheça
se amanhã
houver

amanhã
é uma interrogação
é um medo mudo
é um passo e um tiro
no escuro
se amanhã
houver

e enquanto a manhã
não vem
e amanhã não há
eu luto contra o sono
e sonho
eu não durmo
para ao menos à manhã
a cor dar.*



* A única coisa realmente boa do poema não é minha. RÁ! Peguei emprestada de uma senhorita chamda Rayssa Galvão que  escreveu um poema sobre morte e refletiu sobre a possibilidade de um dia não mais a cor dar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário