A vida se guarda em
esperas sem fim
o tempo presente
é meu exílio
quando
agora
não posso
não tenho
não sou.
e esse tempo se dilata
segundo a segundo
se estende
débil em letargias
a cada minuto
toda hora é a mesma
todo dia igual ao que se põe
e o mês que vem, repetição do que vai.
o tempo passa
e o ano
passou com ele
já é novembro
e em dezembro
tudo se finda
mais uma vez
para recomeçar
outra vez.
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